Flexível | Flexible | 2002

exhibitions | exposições

Coleção de Arte da Cidade
Exposição “Infâncias Em São Paulo
circulando nos espaços da cidade
Curadoria: Roney Cytrynowicz
Cocuradoria: Henrique Siqueira e Monica Caldiron
brincar também é para adultos
Curadoria: Roney Cytrynowicz, Gabriela Rios e Vera Toledo Piza
Chácara Lane
R. da Consolação, 1024 – Consolação – São Paulo – SP

Exposição individual | Solo exhibition
Galeria Baró - São Paulo, SP
2002

Projeto independente, pesquisa e curadoria Sonia Guggisberg
Exposição coletiva Galpão 15, São Paulo,SP
coordenação curatorial | curatorial coordination
Georgia Lobacheff

ARTE TEM GÊNERO? MULHERES NA COLEÇÃO DE ARTE DA CIDADE
Centro Cultural São Paulo - 2018

ARTISTAS

Amélia Toledo | Ana Kalaydjian | Ana Maria Maiolino | Carmela Gross | Célia Euvaldo | Claudia Andujar | Claudia Jaguaribe | Cristina Canale | Dora Longo Bahia | Edith Derdyk | Gordana Manic | Jac Leirner | Lenora de Barros | Lydia Okumura | Lygia Pape | Mary Dritschel | Mônica Rubinho | Nazareth Pacheco | Regina Silveira | Regina Vater | Rosana Paulino | Rosangela Rennó | Sonia Guggisberg | Stela Barbieri

Coleção de Arte da Cidade
Exposição “Infâncias Em São Paulo
circulando nos espaços da cidade
Curadoria: Roney Cytrynowicz
Cocuradoria: Henrique Siqueira e Monica Caldiron
brincar também é para adultos
Curadoria: Roney Cytrynowicz, Gabriela Rios e Vera Toledo Piza
Chácara Lane
R. da Consolação, 1024 – Consolação – São Paulo – SP

Exposição individual | Solo exhibition
Galeria Baró – São Paulo, SP
2002

Projeto independente, pesquisa e curadoria Sonia Guggisberg
Exposição coletiva Galpão 15, São Paulo,SP
coordenação curatorial | curatorial coordination
Georgia Lobacheff

ARTE TEM GÊNERO? MULHERES NA COLEÇÃO DE ARTE DA CIDADE
Centro Cultural São Paulo – 2018

ARTISTAS

Amélia Toledo | Ana Kalaydjian | Ana Maria Maiolino | Carmela Gross | Célia Euvaldo | Claudia Andujar | Claudia Jaguaribe | Cristina Canale | Dora Longo Bahia | Edith Derdyk | Gordana Manic | Jac Leirner | Lenora de Barros | Lydia Okumura | Lygia Pape | Mary Dritschel | Mônica Rubinho | Nazareth Pacheco | Regina Silveira | Regina Vater | Rosana Paulino | Rosangela Rennó | Sonia Guggisberg | Stela Barbieri

Dynamics of Life | Georgia Lobacheff

Sonia Guggisberg has emerged in the artistic scene in late 80’s. At the 90’s, she has participated in important art exhibitions like “Antarctica Artes com a Folha” and “Heranças Contemporâneas” colectives.
When I first had contact with Sonia’s work a few years ago she was manipulating, folding and even drilling canvas after painting it.
However, artist´s next chosen ways slowly started to point to a larger exploration of constructive possibilities provided by industrial materials that she began to utilize. Structures created by the artist arose from a gesture, a frozen moment provided by the result of the malleable materials manipulating, temporarily in a form born more from sensitiveness that sensibleness.
Last years I went to several Sonia’s exhibits and each time that I saw her work and her choices I was noticing new important questions which in a certain way were already there, at the beginning, yet in a most imperceptible way. It is Important to say that in a certain moment the utilization of a plan was eliminated by the artist, letting her works gain volume. Thereby, the folders were growing and the artist consequently started to incorporate new materials which enabled a more physical clash. Therefore, her work becomes more associated to the space / time issues, to the utilized materials specifity, more to experience than painting.

Dinâmica da Vida | Georgia Lobacheff

Sonia Guggisberg emergiu na cena artística no final dos anos 80. Na década de 90, participou de importantes exposições como a coletiva “Antarctica Artes com a Folha” e “Heranças Contemporâneas”.
Há alguns anos, quando tive contato com o trabalho de Sonia Guggisberg pela primeira vez, ela pintava telas que depois manipulava, dobrava ou perfurava.
No entanto, os caminhos seguintes escolhidos pela artista começaram lentamente a apontar para uma exploração maior das possibilidades construtivas de materiais industriais que passou a usar. As estruturas criadas pela artista surgiam de um gesto, de um momento em que o material maleável era manipulado e “congelado” temporariamente em uma forma que nascia do sensível e não do racional.
Fui a várias exposições de Sonia nos últimos anos e cada vez que via seus trabalhos e suas escolhas ia percebendo novas questões importantes que, de certa forma, já estavam lá atrás no começo do percurso, porém de forma menos perceptível. Um dado importante é que num certo momento a artista eliminou a utilização do plano e deixou que os trabalhos fossem ganhando volume. Com isso, as dobras cresceram e consequentemente a artista passou a incorporar novos materiais que possibilitassem um embate corporal. Sua obra torna-se, então, mais associada ao espaço, ao tempo, à especificidade dos materiais utilizados, à experiência e menos à pintura.

In Baró Senna Gallery exhibit, in the city of São Paulo, the artist shows herself in a mature moment. It is now clear that her work´s movements during the years attend to life´s dynamic, above all, always so unpredictable and yet full of redesign possibilities.
Folder’s choice as structure of her artworks was already a sign to this interest.
Structure´s ephemeral nature created by the artist symbolizes life´s fragility, the never ending series of situations that fit in each other to transform itselves in new situations, the eternal risk of being alive, the instability that afflict us.
In this exhibit, inflatable plastic balls accept the stainless steel tubes interference placed on it. Tube´s heaviness affect ball´s shape and give us an instability spatial felling. We feel that these balls could have its shape being altered due to the steel tubes pressure as the days go by.
Therefore, in Sonia’s work there´s no ultimate possibility. Everything is circulating, in movement, all the time.

Georgia Lobacheff – Journalist, master degree in curatorship - Center for Curatorial
Studies Bard College, New York, USA.

The City Art Collection - former Municipal Pinacoteca, under the custody of the São Paulo Cultural Center - is one of the most important Brazilian art services. As in other institutional actions, the number of works of women artists in the collection is symptomatic. Unequal, disproportionate between male and female artists. A subject that has awakened the attention of some institutions and which has been debating the issue of issues.
In this sense, the exhibition Arte has genre? Women in the City Art Collection presents a contemporary artistic production of women present at the CCSP. The exhibition, organized simply by gender, proposes that the public respond to the question from the works exposed.

ARTISTS
Amélia Toledo | Ana Kalaydjian | Ana Maria Maiolino | Carmela Gross | Célia Euvaldo | Claudia Andujar | Claudia Jaguaribe | Cristina Canale | Dora Longo Bahia | Edith Derdyk | Gordana Manic | Jac Leirner | Lenora de Barros | Lydia Okumura | Lygia Pape | Mary Dritschel | Mônica Rubinho | Nazareth Pacheco | Regina Silveira | Regina Vater | Rosana Paulino | Rosangela Rennó | Sonia Guggisberg | Stela Barbieri

Na exposição na Galeria Baró Senna, em São Paulo, a artista mostra-se em um momento maduro. E fica claro que os movimentos de seu trabalho ao longo dos anos tratam, acima de tudo, da dinâmica da vida, sempre tão imprevisível, mas ao mesmo tempo flexível e cheia de possibilidades de reformulação. A escolha da dobra como estrutura dos trabalhos já apontava para este interesse. A efemeridade das estruturas criadas pela artista simboliza a fragilidade da vida, a sucessão infinita de situações que vão se encaixando e se transformando em novas situações, o risco eterno de se estar vivo, a instabilidade que nos aflige.
Nesta exposição, as bolas infláveis de plástico aceitam a interferência dos tubos de aço inox colocados sobre elas. O peso dos tubos influencia a forma das bolas e nos dá uma sensação espacial de instabilidade. Sentimos que as bolas poderão continuar tendo suas formas modificadas com o passar dos dias, com o movimento interno do ar sendo pressionado pelos tubos de aço.
Portanto, no trabalho de Sonia não há a possibilidade do definitivo. Tudo está o tempo todo em movimento, em circulação.

Georgia Lobacheff – Jornalista, mestrado em curadoria pelo Center for Curatorial
Studies Bard College, New York, USA.

A Coleção de Arte da Cidade – antiga Pinacoteca Municipal, sob guarda do Centro Cultural São Paulo – é um dos mais importantes acervos públicos de arte brasileira. Como em outras coleções institucionais, o número de obras de mulheres artistas no acervo é sintomático. Desigual, desproporcional entre artistas dos sexos masculino e feminino. Assunto que tem despertado atenção de algumas instituições e que vem adensando o debate em torno dessas questões.
Nesse sentido, a exposição Arte tem gênero? Mulheres na Coleção de Arte da Cidade destaca a produção artística contemporânea de mulheres presentes no acervo do CCSP. A mostra, organizada simplesmente em função de gênero, propõe que o público responda a indagação a partir das obras expostas.

ARTISTAS
Amélia Toledo | Ana Kalaydjian | Ana Maria Maiolino | Carmela Gross | Célia Euvaldo | Claudia Andujar | Claudia Jaguaribe | Cristina Canale | Dora Longo Bahia | Edith Derdyk | Gordana Manic | Jac Leirner | Lenora de Barros | Lydia Okumura | Lygia Pape | Mary Dritschel | Mônica Rubinho | Nazareth Pacheco | Regina Silveira | Regina Vater | Rosana Paulino | Rosangela Rennó | Sonia Guggisberg | Stela Barbieri

Dynamics of Life | Georgia Lobacheff

Sonia Guggisberg has emerged in the artistic scene in late 80’s. At the 90’s, she has participated in important art exhibitions like “Antarctica Artes com a Folha” and “Heranças Contemporâneas” colectives.
When I first had contact with Sonia’s work a few years ago she was manipulating, folding and even drilling canvas after painting it.
However, artist´s next chosen ways slowly started to point to a larger exploration of constructive possibilities provided by industrial materials that she began to utilize. Structures created by the artist arose from a gesture, a frozen moment provided by the result of the malleable materials manipulating, temporarily in a form born more from sensitiveness that sensibleness.
Last years I went to several Sonia’s exhibits and each time that I saw her work and her choices I was noticing new important questions which in a certain way were already there, at the beginning, yet in a most imperceptible way. It is Important to say that in a certain moment the utilization of a plan was eliminated by the artist, letting her works gain volume. Thereby, the folders were growing and the artist consequently started to incorporate new materials which enabled a more physical clash. Therefore, her work becomes more associated to the space / time issues, to the utilized materials specifity, more to experience than painting.

In Baró Senna Gallery exhibit, in the city of São Paulo, the artist shows herself in a mature moment. It is now clear that her work´s movements during the years attend to life´s dynamic, above all, always so unpredictable and yet full of redesign possibilities.
Folder’s choice as structure of her artworks was already a sign to this interest.
Structure´s ephemeral nature created by the artist symbolizes life´s fragility, the never ending series of situations that fit in each other to transform itselves in new situations, the eternal risk of being alive, the instability that afflict us.
In this exhibit, inflatable plastic balls accept the stainless steel tubes interference placed on it. Tube´s heaviness affect ball´s shape and give us an instability spatial felling. We feel that these balls could have its shape being altered due to the steel tubes pressure as the days go by.
Therefore, in Sonia’s work there´s no ultimate possibility. Everything is circulating, in movement, all the time.

Georgia Lobacheff – Journalist, master degree in curatorship - Center for Curatorial
Studies Bard College, New York, USA.

The City Art Collection - former Municipal Pinacoteca, under the custody of the São Paulo Cultural Center - is one of the most important Brazilian art services. As in other institutional actions, the number of works of women artists in the collection is symptomatic. Unequal, disproportionate between male and female artists. A subject that has awakened the attention of some institutions and which has been debating the issue of issues.
In this sense, the exhibition Arte has genre? Women in the City Art Collection presents a contemporary artistic production of women present at the CCSP. The exhibition, organized simply by gender, proposes that the public respond to the question from the works exposed.

ARTISTS
Amélia Toledo | Ana Kalaydjian | Ana Maria Maiolino | Carmela Gross | Célia Euvaldo | Claudia Andujar | Claudia Jaguaribe | Cristina Canale | Dora Longo Bahia | Edith Derdyk | Gordana Manic | Jac Leirner | Lenora de Barros | Lydia Okumura | Lygia Pape | Mary Dritschel | Mônica Rubinho | Nazareth Pacheco | Regina Silveira | Regina Vater | Rosana Paulino | Rosangela Rennó | Sonia Guggisberg | Stela Barbieri

Dinâmica da Vida | Georgia Lobacheff

Sonia Guggisberg emergiu na cena artística no final dos anos 80. Na década de 90, participou de importantes exposições como a coletiva “Antarctica Artes com a Folha” e “Heranças Contemporâneas”.
Há alguns anos, quando tive contato com o trabalho de Sonia Guggisberg pela primeira vez, ela pintava telas que depois manipulava, dobrava ou perfurava.
No entanto, os caminhos seguintes escolhidos pela artista começaram lentamente a apontar para uma exploração maior das possibilidades construtivas de materiais industriais que passou a usar. As estruturas criadas pela artista surgiam de um gesto, de um momento em que o material maleável era manipulado e “congelado” temporariamente em uma forma que nascia do sensível e não do racional.
Fui a várias exposições de Sonia nos últimos anos e cada vez que via seus trabalhos e suas escolhas ia percebendo novas questões importantes que, de certa forma, já estavam lá atrás no começo do percurso, porém de forma menos perceptível. Um dado importante é que num certo momento a artista eliminou a utilização do plano e deixou que os trabalhos fossem ganhando volume. Com isso, as dobras cresceram e consequentemente a artista passou a incorporar novos materiais que possibilitassem um embate corporal. Sua obra torna-se, então, mais associada ao espaço, ao tempo, à especificidade dos materiais utilizados, à experiência e menos à pintura.

Na exposição na Galeria Baró Senna, em São Paulo, a artista mostra-se em um momento maduro. E fica claro que os movimentos de seu trabalho ao longo dos anos tratam, acima de tudo, da dinâmica da vida, sempre tão imprevisível, mas ao mesmo tempo flexível e cheia de possibilidades de reformulação. A escolha da dobra como estrutura dos trabalhos já apontava para este interesse. A efemeridade das estruturas criadas pela artista simboliza a fragilidade da vida, a sucessão infinita de situações que vão se encaixando e se transformando em novas situações, o risco eterno de se estar vivo, a instabilidade que nos aflige.
Nesta exposição, as bolas infláveis de plástico aceitam a interferência dos tubos de aço inox colocados sobre elas. O peso dos tubos influencia a forma das bolas e nos dá uma sensação espacial de instabilidade. Sentimos que as bolas poderão continuar tendo suas formas modificadas com o passar dos dias, com o movimento interno do ar sendo pressionado pelos tubos de aço.
Portanto, no trabalho de Sonia não há a possibilidade do definitivo. Tudo está o tempo todo em movimento, em circulação.

Georgia Lobacheff – Jornalista, mestrado em curadoria pelo Center for Curatorial
Studies Bard College, New York, USA.

A Coleção de Arte da Cidade – antiga Pinacoteca Municipal, sob guarda do Centro Cultural São Paulo – é um dos mais importantes acervos públicos de arte brasileira. Como em outras coleções institucionais, o número de obras de mulheres artistas no acervo é sintomático. Desigual, desproporcional entre artistas dos sexos masculino e feminino. Assunto que tem despertado atenção de algumas instituições e que vem adensando o debate em torno dessas questões.
Nesse sentido, a exposição Arte tem gênero? Mulheres na Coleção de Arte da Cidade destaca a produção artística contemporânea de mulheres presentes no acervo do CCSP. A mostra, organizada simplesmente em função de gênero, propõe que o público responda a indagação a partir das obras expostas.

ARTISTAS
Amélia Toledo | Ana Kalaydjian | Ana Maria Maiolino | Carmela Gross | Célia Euvaldo | Claudia Andujar | Claudia Jaguaribe | Cristina Canale | Dora Longo Bahia | Edith Derdyk | Gordana Manic | Jac Leirner | Lenora de Barros | Lydia Okumura | Lygia Pape | Mary Dritschel | Mônica Rubinho | Nazareth Pacheco | Regina Silveira | Regina Vater | Rosana Paulino | Rosangela Rennó | Sonia Guggisberg | Stela Barbieri