exposição: Bordas do Corpo
inauguração: 2 de junho de 2025, segunda-feira, das 18h às 21h30
performances: UNA_performance, de Odacy Oliveira (às 19:30h)
período: 2 a 21 de junho de 2025
visitação: segunda a sexta, das 8h às 20h
endereço: rua Praça do Relógio, 160, Cidade Universitária, São Paulo
Produção
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais, Escola de Comunicações e Artes, USP
Espaço das Artes (EdA), Escola de Comunicações e Artes, USP
Apoio: CAPES/Proap
contatos
Para mais informações, entre em contato com:
Sonia Guggisberg (contato@soniaguggisberg.com.br)
Bordas do Corpo: exposição de Sonia Guggisberg no Espaço das Artes (EdA), da Universidade de São Paulo.
A mostra apresenta o projeto curatorial da artista e pesquisadora Sonia Guggisberg, realizado em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da ECA/USP.
O Espaço das Artes (EdA) — antiga sede do Museu de Arte Contemporânea da USP — apresenta o resultado do edital lançado pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV), em setembro de 2024. A iniciativa tem como objetivo incentivar a apresentação de projetos curatoriais desenvolvidos por estudantes de pós-graduação e pesquisadores de pós-doutorado vinculados à instituição.
Por meio desta proposta, o PPGAV passa a oferecer as instalações do EdA — um espaço com dimensões museológicas — para a realização de exposições que articulam práticas artísticas, curadoria, crítica, história e educação no campo das artes plásticas.
Com isso o EdA consolida-se como um dos mais importantes espaços expositivos e formativos da cidade de São Paulo, promovendo experiências artísticas no contexto universitário e ampliando o diálogo entre arte e sociedade.
Sobre a exposição
Bordas do Corpo reúne obras em videoarte, fotografia e paisagens sonoras, registrando intervenções performáticas que investigam, a partir do corpo, a crise contemporânea na relação entre o ser humano e a natureza.
A exposição propõe um mapeamento sensível de formas de sentir e pensar a perda do equilíbrio entre humanidade e meio ambiente, marcada pelas mudanças climáticas e pela crescente vulnerabilidade ecológica. Busca-se, por meio da arte, provocar reflexões e experiências que instiguem o pensamento crítico e sensível em tempos de incerteza.
As obras se potencializam pela sua capacidade de se metamorfosear com espaço da natureza, ressignificando-se a partir dessa relação. Ressoam as urgências e invisibilidades do presente, propondo a arte como espaço de escuta, resistência e reinvenção.
Com o objetivo de entrelaçar as mudanças climáticas e a vulnerabilidade humana os artistas foram convidados á trazer seus trabalhos e integrar esta proposta. Trata-se de repensar a perda de equilíbrio e questioná-lo, através da produção contemporânea, entendendo que as intervenções artísticas são capazes de enxertar no publico pensamentos “vivos”, transformadores na atual sociedade contemporânea, regida pela ausência de certezas. Em uma pesquisa estético-documental, arquivos foram coletados e metáforas construídas por ações artísticas, com a finalidade de ampliar a compreensão sobre a fragilidade humana e os problemas climáticos crescentes no planeta.
Obras em exposição:
Eliberto Barroncas
Circularidades – Série composta por 12 objetos sonoros. O artista reconstrói sonoridades da floresta amazônica por meio de instrumentos concebidos para experimentações interativas com o público. (Obs.: o público poderá manusear os instrumentos com cuidado.)
Yara Costa
Filha da Terra – Registros de performance realizados no manifesto SOS Cachoeiras do Tarumã em Manaus/Amazonas. A performance propõe o urucum como “corpo-território”, pigmentando presenças, estéticas e políticas de corpos e corpas da floresta, entre leveza e cura.
Odacy Oliveira
Embrenhamento Criativo – Fotografias que documentam ações sensoriais de conexão com a natureza em áreas verdes da cidade de São Paulo, especialmente em árvores urbanas e florestas. O artista também apresenta, na abertura da exposição, a performance UNA, com paisagens sonoras criadas por Ritamaria e Lea Arafah.
Lucas Abner
Apnéia – Registros fotográficos da performance 100 ondas que investiga o luto, a fluidez e os ciclos da vida por meio de cem mergulhos simbólicos entre a vida e a morte.
Sonia Guggisberg
Corpo Invisível – Vídeo que documenta o movimento de plásticos transparentes levados pelo vento, fundindo corpo e horizonte.
Casulos de Plástico – Série fotográfica resultante de sua experiência na Arte & Escola na Floresta (projeto do Instituto de Pesquisa e Divulgação Agroecologico Tera Kuno) em 2025, abordando a fusão entre corpo, ambiente e resíduos na paisagem.
Sonia Guggisberg
Brasileira, vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), com Pósdoc em processo na Escola de comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e Mestre em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Guggisberg atua como artista, videomaker e pesquisadora, participando de mostras individuais e coletivas, palestras e workshops no Brasil e no exterior desde a década de 1990. De 2014 á 2020 esteve em fronteiras e Campos de refúgio desenvolvendo uma pesquisa sobre o redesenho de identidades, fronteiras e muros. Atualmente está pesquisa migrações climáticas, secas e a relação ser humano x natureza. Através de intervenções artísticas em site-specifics, em multicanal, vídeo e instalações sonoras, desenvolveu estudos em linguagem experimental videográfica para documentários de arte e cinema.
www.soniaguggisberg.com www.sistemasecos.com.br
Lucas Abner
Artista, pesquisador e educador, licenciado em Artes Cênicas pela USP e técnico em teatro pela ETEC de Artes. Entre as práticas performativas, teatro, dança, artes visuais e o audiovisual, investiga estratégias de confluências entre corpo, memória e ambiente. Busca a manifestação do corpo diaspórico indígena em tensionamentos autoetnográficos e de econarrativas marginalizadas. Entre seus trabalhos destacam-se as séries “REEMPOSSAR”, “Corte Seco” e “100 Ondas” e a instalação “Oferta do Marco”. Premiado pelo FUNARTE RespirArte (2020). Em 2024, integra a equipe de produção do programa de Residência Artística Internacional do Pivô Arte e Pesquisa.
Eliberto de Souza Barroncas
Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia-PPGSCA/Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Licenciado em Educação Artística pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Professor de artes da Secretaria de Educação do Amazonas – SEDUC. Coordenador do Projeto Cultural Escada Sem Degraus (arte visuais, música, poesia, dança, etc). Integrante dos grupos Raízes Caboclas e Remanso. Artista Plástico, músico/percussionista, compositor, Capoeirista, poeta e produtor cultural.
Odacy Oliveira
Artista indígena urbano de Manaus/AM. Criou e dirige desde 2007 o Corpocontemporâneo21-CC21 investigando e produzindo trabalhos através de processos híbridos de criação em performance, dança, videodança e pintura corporal. Atualmente investiga as relações do corpo e dos espaços naturais e urbanos e é integrante do coletivo “(se)cura humana”.
Yara Costa
Urucuritubense (AM), corpa da floresta, artista. Atua como coreógrafa de balé aéreo em diferentes contextos culturais, professora do Curso de Dança (UEA), integra o Programa de Pós-graduação ProfArtes (UFAM/UEA). Doutora em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), Mestra em Performance Artística – Dança (FMH/Lisboa), pós-graduada em Coreografia (UFBA). Fundou e dirigiu a Índios.com Cia de Dança no período de 2001 a 2023, recebendo diversos prêmios em nível local, nacional e internacional. Compõe a coordenação do CT Corpo e Política: implicações e conexões em Dança da ANDA.
Apoio Institucional:
Instituto Juruá
Arte & Escola na Floresta (projeto do Instituto de Pesquisa e Divulgação Agroecológico Tera Kuno) realizado no CTA Centro de Treinamento Agroflorestal, MUSA Museu da Amazônia.
Bordas do Corpo: exposição de Sonia Guggisberg no Espaço das Artes (EdA), da Universidade de São Paulo.
A mostra apresenta o projeto curatorial da artista e pesquisadora Sonia Guggisberg, realizado em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da ECA/USP.
O Espaço das Artes (EdA) — antiga sede do Museu de Arte Contemporânea da USP — apresenta o resultado do edital lançado pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais (PPGAV), em setembro de 2024. A iniciativa tem como objetivo incentivar a apresentação de projetos curatoriais desenvolvidos por estudantes de pós-graduação e pesquisadores de pós-doutorado vinculados à instituição.
Por meio desta proposta, o PPGAV passa a oferecer as instalações do EdA — um espaço com dimensões museológicas — para a realização de exposições que articulam práticas artísticas, curadoria, crítica, história e educação no campo das artes plásticas.
Com isso o EdA consolida-se como um dos mais importantes espaços expositivos e formativos da cidade de São Paulo, promovendo experiências artísticas no contexto universitário e ampliando o diálogo entre arte e sociedade.
Sobre a exposição
Bordas do Corpo reúne obras em videoarte, fotografia e paisagens sonoras, registrando intervenções performáticas que investigam, a partir do corpo, a crise contemporânea na relação entre o ser humano e a natureza.
A exposição propõe um mapeamento sensível de formas de sentir e pensar a perda do equilíbrio entre humanidade e meio ambiente, marcada pelas mudanças climáticas e pela crescente vulnerabilidade ecológica. Busca-se, por meio da arte, provocar reflexões e experiências que instiguem o pensamento crítico e sensível em tempos de incerteza.
As obras se potencializam pela sua capacidade de se metamorfosear com espaço da natureza, ressignificando-se a partir dessa relação. Ressoam as urgências e invisibilidades do presente, propondo a arte como espaço de escuta, resistência e reinvenção.
Com o objetivo de entrelaçar as mudanças climáticas e a vulnerabilidade humana os artistas foram convidados á trazer seus trabalhos e integrar esta proposta. Trata-se de repensar a perda de equilíbrio e questioná-lo, através da produção contemporânea, entendendo que as intervenções artísticas são capazes de enxertar no publico pensamentos “vivos”, transformadores na atual sociedade contemporânea, regida pela ausência de certezas. Em uma pesquisa estético-documental, arquivos foram coletados e metáforas construídas por ações artísticas, com a finalidade de ampliar a compreensão sobre a fragilidade humana e os problemas climáticos crescentes no planeta.
Obras em exposição:
Eliberto Barroncas
Circularidades – Série composta por 12 objetos sonoros. O artista reconstrói sonoridades da floresta amazônica por meio de instrumentos concebidos para experimentações interativas com o público. (Obs.: o público poderá manusear os instrumentos com cuidado.)
Yara Costa
Filha da Terra – Registros de performance realizados no manifesto SOS Cachoeiras do Tarumã em Manaus/Amazonas. A performance propõe o urucum como “corpo-território”, pigmentando presenças, estéticas e políticas de corpos e corpas da floresta, entre leveza e cura.
Odacy Oliveira
Embrenhamento Criativo – Fotografias que documentam ações sensoriais de conexão com a natureza em áreas verdes da cidade de São Paulo, especialmente em árvores urbanas e florestas. O artista também apresenta, na abertura da exposição, a performance UNA, com paisagens sonoras criadas por Ritamaria e Lea Arafah.
Lucas Abner
Apnéia – Registros fotográficos da performance 100 ondas que investiga o luto, a fluidez e os ciclos da vida por meio de cem mergulhos simbólicos entre a vida e a morte.
Sonia Guggisberg
Corpo Invisível – Vídeo que documenta o movimento de plásticos transparentes levados pelo vento, fundindo corpo e horizonte.
Casulos de Plástico – Série fotográfica resultante de sua experiência na Arte & Escola na Floresta (projeto do Instituto de Pesquisa e Divulgação Agroecologico Tera Kuno) em 2025, abordando a fusão entre corpo, ambiente e resíduos na paisagem.
Sonia Guggisberg
Brasileira, vive e trabalha em São Paulo, Brasil. Doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), com Pósdoc em processo na Escola de comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e Mestre em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Guggisberg atua como artista, videomaker e pesquisadora, participando de mostras individuais e coletivas, palestras e workshops no Brasil e no exterior desde a década de 1990. De 2014 á 2020 esteve em fronteiras e Campos de refúgio desenvolvendo uma pesquisa sobre o redesenho de identidades, fronteiras e muros. Atualmente está pesquisa migrações climáticas, secas e a relação ser humano x natureza. Através de intervenções artísticas em site-specifics, em multicanal, vídeo e instalações sonoras, desenvolveu estudos em linguagem experimental videográfica para documentários de arte e cinema.
www.soniaguggisberg.com www.sistemasecos.com.br
Lucas Abner
Artista, pesquisador e educador, licenciado em Artes Cênicas pela USP e técnico em teatro pela ETEC de Artes. Entre as práticas performativas, teatro, dança, artes visuais e o audiovisual, investiga estratégias de confluências entre corpo, memória e ambiente. Busca a manifestação do corpo diaspórico indígena em tensionamentos autoetnográficos e de econarrativas marginalizadas. Entre seus trabalhos destacam-se as séries “REEMPOSSAR”, “Corte Seco” e “100 Ondas” e a instalação “Oferta do Marco”. Premiado pelo FUNARTE RespirArte (2020). Em 2024, integra a equipe de produção do programa de Residência Artística Internacional do Pivô Arte e Pesquisa.
Eliberto de Souza Barroncas
Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia-PPGSCA/Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Licenciado em Educação Artística pela Universidade Federal do Amazonas – UFAM. Professor de artes da Secretaria de Educação do Amazonas – SEDUC. Coordenador do Projeto Cultural Escada Sem Degraus (arte visuais, música, poesia, dança, etc). Integrante dos grupos Raízes Caboclas e Remanso. Artista Plástico, músico/percussionista, compositor, Capoeirista, poeta e produtor cultural.
Odacy Oliveira
Artista indígena urbano de Manaus/AM. Criou e dirige desde 2007 o Corpocontemporâneo21-CC21 investigando e produzindo trabalhos através de processos híbridos de criação em performance, dança, videodança e pintura corporal. Atualmente investiga as relações do corpo e dos espaços naturais e urbanos e é integrante do coletivo “(se)cura humana”.
Yara Costa
Urucuritubense (AM), corpa da floresta, artista. Atua como coreógrafa de balé aéreo em diferentes contextos culturais, professora do Curso de Dança (UEA), integra o Programa de Pós-graduação ProfArtes (UFAM/UEA). Doutora em Comunicação e Semiótica (PUC-SP), Mestra em Performance Artística – Dança (FMH/Lisboa), pós-graduada em Coreografia (UFBA). Fundou e dirigiu a Índios.com Cia de Dança no período de 2001 a 2023, recebendo diversos prêmios em nível local, nacional e internacional. Compõe a coordenação do CT Corpo e Política: implicações e conexões em Dança da ANDA.